Numa noite de sábado, perdi-me pelo TNDMii e deliciei-me com Cacatua Verde.
Schnitzler é o autor desta peça histórica, cuja acção de desenrola entre a noite de 13 e 14 de Julho de 1789, marcada pelo calor da revolução.
Prospère, antigo director de uma companhia de Teatro, é o velho proprietário de uma taberna (Cacatua Verde) onde os seus actores fingem ser indigentes, criminosos, prostitutas, num ambiente suburbano parisiense.
Numa peça onde a realidade e a ficção permanentemente se confundem, a hilariante Rita Blanco ilumina o palco, enquanto Luís Miguel Cintra o dirige soberbamente. Um elenco de peso, com 25 actores, que tornam Cacatua Verde um constante conflito entre o Bem e o Mal, os Valores e a Moral e Os Bons Costumes, e põe a nu os excessos que marcam as revoluções. E parece que a História se repete.
Também escrevo aqui
Os D. Quixotes da Net