"A vitória brilhará àquele que tímido ouse".
Agostinho da Silva
Segunda-feira, 7 de Março de 2011
A Cacatua Verde
Numa noite de sábado, perdi-me pelo TNDMii e deliciei-me com Cacatua Verde.
Schnitzler é o autor desta peça histórica, cuja acção de desenrola entre a noite de 13 e 14 de Julho de 1789, marcada pelo calor da revolução.
Prospère, antigo director de uma companhia de Teatro, é o velho proprietário de uma taberna (Cacatua Verde) onde os seus actores fingem ser indigentes, criminosos, prostitutas, num ambiente suburbano parisiense.
Numa peça onde a realidade e a ficção permanentemente se confundem, a hilariante Rita Blanco ilumina o palco, enquanto Luís Miguel Cintra o dirige soberbamente. Um elenco de peso, com 25 actores, que tornam Cacatua Verde um constante conflito entre o Bem e o Mal, os Valores e a Moral e Os Bons Costumes, e põe a nu os excessos que marcam as revoluções. E parece que a História se repete.
Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009
La môme Piaf
Foi na 4ª feira que vi Édith Piaf no Politeama. Sim, não foi a própria como um amigo me perguntou, mas foi uma representação fenomenal de uma das minhas artistas preferidas. Não com o brilhantismo do desempenho de Marion Cotillard, até porque esse é irrepetível e ímpar, no La vie en rose, que estreou no cinema o ano passado e lhe valeu o Óscar de Melhor Actriz.
Mas, voltando à peça de La Féria, foi um espectáculo muito bonito, repleto dos sons de la môme, desde la vie en rose, seguido do acordeonista (isto porque algumas músicas eram traduzidas para português). Houve ainda tempo para uma paragem no ristorante Valentino, o que embeleza naturalmente a ida ao Teatro. Ainda assim, o filme retracta de forma mais poética a vida de Édith Piaf. Seja pelo romance com Marcel Cerdan, que é tratado de forma muito esquisita na peça, e que é o período mais marcante e que merece mais destaque no filme sobre a diva. Pormenores como a relação de Édith com o pai, (com a boneca que lhe dá em criança), a filha que perdeu, à contextualização de cada uma das suas maravilhosas músicas, são espelhados de forma mágica no filme, que é um dos meus favoritos.
Vejam a peça, mas sobretudo o filme!
Sexta-feira, 24 de Outubro de 2008
Gostei
Já lá vai uma semana. A frase mítica de Humberto Delgado ecoou durante algumas semanas no Teatro a Barraca e na mente de quem viu a peça. Memorável.
A falta de tempo ainda não me tinha permitido fazer esta nota.
Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008
Noites de Verão
Imperdível!