Passou mais um Natal.
Apesar do intermitente e inconstante cepticismo católico, é uma data que me diz bastante, pelo que representa e significa.
Numa vertente mais supérflua, implica uma nova imagem de tudo o que nos rodeia pela incandescência das luzes ou pelo brilho das cores da época.
Por outro lado, mito ou não, é certo que é tempo propício a um turbilhão de sentimentos mais nobres em cada um de nós na relação com os outros, que de alguma forma quebra a monotonia de todo o ano.
Mas o que mais gosto no Natal e aprendi a valorizar ao longo dos últimos 4 anos que estou em Lisboa é o regresso a casa. Não apenas por um dia ou dois. É regressar para junto dos "nossos", reencontrando aquelas caras que nos acompanharam durante muitos anos e que um fim-de-semana não permite mais do que um cumprimento esporádico e pontual.
Amanhã rumarei a Norte para a última etapa do "meu" Natal. Aquela em que revejo aqueles cuja frequência dos nossos encontros não reflecte minimamente a amizade e a cumplicidade que existe. É a avó, os primos, os tios, os filhos dos primos, etc. E no domingo lá regressamos à triste realidade de quem prepara a penúltima temporada de exames. Para o ano há mais.
A fabulosa Katia Guerreiro voltou a dar a sua Voz à Poesia. Lançou um novo álbum. É um hino ao Fado, à Poesia e à Música.
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